Segundo estudos realizados pela Canuma Capital, as vendas pelo digital bateram o recorde de 260 bilhões em 2021, tendo um aumento de 160 bilhões em relação ao ano de 2019, com o começo da pandemia. Com isso, o e-commerce supera vendas em relação á Shopping Centers na pandemia, que alcançaram 85 bilhões a menos em 2021.
Definitivamente a pandemia é um dos grandes fatores para tais resultados, onde ela foi responsável por ajudar alguns setores e dificultar outros no ano passado. Com as restrições para abertura de locais que recebem um grande fluxo de pessoas, por exemplo, o desempenho dos shoppings centers ficou muito afetado. Enquanto para os e-commerces, houve um aumento desproporcional, muito pelo fomento que o isolamento deu às compras online.
Entretanto, se engana quem pensa que os resultados entre as lojas físicas e os e-commerces não se misturam. Por mais fácil que seja vender na internet do que na loja física, estar presente em vários canais de venda é a real tendência.
“Cada vez é mais difícil de se separar o que é venda online da offline.” É o que diz Glauco Humai, presidente da Abrasce, associação que representa os shoppings centers no Brasil. Logo, é inevitável que seja cada vez mais exigido uma conexão entre os canais de venda, já que muitas vezes, o primeiro contato do cliente com o produto é pela internet, devido a comodidade e praticidade. Já as lojas físicas, por sua vez, funcionam tanto como vitrines quanto como centros de distribuição nessa cadeia.
Por fim, é importante ter a noção de que por mais que o crescimento das vendas online continua acelerado e que ir as compras via internet se torna a realidade de cada vez mais brasileiros, as lojas físicas ainda tem grande relevância e ainda são responsáveis por gerar muitas vendas. O que precisa existir, é uma maior sincronia entre os dois mundos, para assim gerar uma experiência de compra completa mais otimizada, estando presente em vários momentos da vida do cliente e somando as forças entre esses dois fortes canais de venda.