Com o crescimento do e-commerce, muito acelerado pela pandemia, o setor ganhou os holofotes. Se de certa forma, incentiva mais o crescimento do comércio online, por outro lado, mostra uma oportunidade para golpistas.
Com isso, o número de fraudes aumentaram 74% em 2021. É o que aponta o “Mapa da Fraude” que foi divulgado pela ClearSale, empresa especializada em soluções antifraude. Almir Bolduan, especialista em inteligência artificial para soluções antifraude no Magazord, destaca a transição que passamos, cada vez mais conectados.
“O mundo está cada vez “mais digital”. A mudança de foco do offline para o online (forçada pela pandemia) trouxe muita coisa boa, mas também atraiu a atenção dos fraudadores, que abusam da criatividade para causar dano alheio. Como se isso não bastasse, os constantes vazamentos de dados agravam ainda mais este quadro, munindo os fraudadores com informações que tornam a função do antifraude cada vez mais complexa (e necessária!). Na verdade, é um jogo de gato-e-rato, onde a atualização constante é a melhor arma que temos para combater as fraudes no e-commerce.”
A busca por uma atualização em soluções antifraudes deve ser constante, como afirma Almir, pois as fraudes também estão ficando mais dinâmicas e sofisticadas. É o que fala Marcelo Queiroz, head de Estratégia de Mercado da ClearSale.
“O que estamos observando é que as fraudes estão mais dinâmicas e sofisticadas e são feitas por quadrilhas especializadas que buscam brechas em sistemas de segurança ou na inexperiência de ingressantes. O nível dos criminosos vem aumentando. Aquela história de uma pessoa inexperiente aplicando os golpes não existe mais, o processo está ficando cada vez mais profissional”.
Há três tipos de fraudes mais comuns praticadas na internet. Elas são chamadas de fraude efetiva, amigável e autofraude.
Na fraude efetiva, o golpista faz a compra na loja virtual e usa os dados roubados do cartão de crédito para o pagamento. Como os dados são verdadeiros, essa fraude também é conhecida como “fraude limpa”.
Já a fraude amigável, acontece quando alguém próximo do dono do cartão, como um filho, usa os dados do cartão sem consentimento. O titular, sem saber o que aconteceu, não reconhece a compra e pede estorno.
A autofraude, por sua vez, é quando o titular do cartão é o golpista. Ele faz a compra pelo próprio cartão, e após receber o produto ou serviço da loja, entra em contato com a administradora do cartão para contestar o lançamento na fatura, como se não reconhecesse a dívida.
A “reversão de pagamentos”, em sua forma literal, popularmente conhecida como chargeback, ou seja, quando uma cobrança é contestada pelo titular do cartão e o valor precisa ser devolvido.
Criado pelas operadoras de cartão para proteger os consumidores por pagamentos com cartão de crédito ou débito, principalmente para aqueles cartões que não precisam de uma autenticação por senha, o chargeback prejudica muito o e-commerce brasileiro, sendo o motivo para que várias lojas online quebrem, devido ao alto número de fraudes que ocorrem no ambiente online.
A Magazord, sempre preocupada em ajudar seus clientes, desenvolveu a sua própria solução antifraude para prevenção. Através de um sistema com inteligência artificial que analisa mais de 130 fatores, analisa também o histórico de navegação do cliente no site. É a Magazord, levando mais segurança para o consumidor e para o lojista.
