Sendo lançado em novembro de 2020, o Pix vem se popularizando entre os compradores online. Muito por sua agilidade e segurança, se tornou o segundo meio de pagamento mais aceito do e-commerce brasileiro.
Agora a modalidade tem uma aceitação de 78%, mesmo percentual do boleto, de acordo com a edição de julho do Estudo de Pagamentos Gmattos.
Segundo a avaliação, a tendência é que a aceitação do Pix chegue a 92% nos próximos meses, considerando os segmentos de lojas que ainda não usam essa forma de pagamento, mas que aceitam algum tipo de recebimento à vista (débito bandeira ou banco, ou boleto).
Das lojas que não aceitam Pix, apenas 8% não operam com pagamentos à vista.
O avanço desse meio de pagamento tem sido acompanhado de perto desde seu lançamento, praticamente.
Em janeiro de 2021, o Pix era 5° colocado no Ranking, aceito por apenas 16,9% dos comércios virtuais no Brasil. Enquanto isso, o boleto estava presente em mais de 74% do e-commerce.
Já na edição de maio de 2022, o boleto estava com seus 76% de aceitação e observava o Pix atingindo 74%. Agora em julho, ambos estão empatados com 78%.
Inúmeros lojistas têm oferecido incentivos para os clientes pagarem por suas compras no Pix. Durante a pesquisa, 24% das lojas que aceitam o meio de pagamento, ofereceram descontos de 3% a 10%.
Esta é uma estratégia que vem ganhando muita força no comércio eletrônico e muito utilizada por lojistas.
Em comparação, apenas 9% das lojas oferecem descontos no momento em que o cliente realiza uma compra através do pagamento de boleto.
Outra constatação que o estudo trouxe é de que o Pix não tende a eliminar os boletos.
Dos empreendimentos que aceitam o Pix, 82,6% aceitam o boleto e 34,8% permanecem atuando com algum pagamento em débito (bandeira ou banco).
Em quarto lugar no Ranking está os Wallets de pagamento. O método teve uma variação positiva, passando de 45,85 para 47,5%. A grande novidade é o NuPay, apresentado pela Nubank para ofertar parcelamentos diferenciados aos seus clientes.
Para finalizar, o débito se mantém em quinto lugar, com 30% de aceitação nos comércios.