De acordo com pesquisa realizada pela Neotrust, o e-commerce brasileiro faturou no segundo trimestre de 2022, R$38,4 bilhões. Esse número representa uma queda de 3,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Embora tenha essa queda no faturamento, entre os meses de abril e junho ouve um crescimento de 4,3% em relação ao número de pedidos realizados, chegando aos 89,6 milhões de compras online.
Outro dado revelado nessa pesquisa é a queda no número de clientes únicos no 2° trimestre deste ano. Essa se trata da primeira redução desde o início da pandemia. De acordo com a pesquisa, nesses 3 meses, o varejo digital teve 37 milhões de clientes únicos. Ou seja, esse número representa uma diminuição de 1,4 milhões de compradores.
Paulina Dias, Head de Inteligência da Neotrust comentou também que, apesar do crescimento no número de pedidos, houve uma diminuição no faturamento e consequentemente no ticket médio.
“O que pode explicar esse declínio é a diminuição do poder de compra dos consumidores devido ao cenário econômico desfavorável” – Citou Paulina
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Em relação aos números por região, o levantamento mostra que o Norte foi o principal destaque brasileiro no 2° trimestre de 2022. Em relação ao ano passado, teve um crescimento de 7,4% no faturamento, chegando a R$1,16 bilhão.
Já Em números de pedidos realizados, o aumento foi de 14,7%, totalizando 2,15 milhões de compras online.
Agora em relação ao Sudeste, região de maior faturamento, e vendas online, apresentou uma queda de 5,1% em receita e teve uma pequena alta em pedidos, alcançando 1,7%.
Entre abril e junho de 2022, as categorias de telefonia, eletrodomésticos e eletrônicos foram os 3 segmentos que tiveram um maior faturamento no e-commerce. Em contrapartida, moda e acessórios, beleza e perfumaria, e saúde tiveram o maior número de pedidos, respectivamente.
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Quantos às formas de pagamento, o cartão de crédito segue isolado na preferência dos consumidores online. No 2° trimestre deste ano, 70% dos pedidos foram pagos com cartão de crédito, tendo uma participação de 72,6% no faturamento total.
Já o pix segue como o principal destaque do varejo digital, no qual representou 11,2% das compras e um total de 4% no valor arrecadado. No primeiro trimestre de 2021 as compras com o pix representavam somente 3% dos pedidos feitos e 1,6% do faturamento. Esses dados mostram o tamanho da força e a expansão desse novo método de pagamento.
Falando sobre o boleto bancário, um método tradicional de pagamento, apresentou uma queda de 10% em faturamento e 9,6% nos pedidos realizado.
“O pix e outras formas de pagamento, como as carteiras digitais, seguem crescendo no e-commerce devido a rápida aderência e aceitação do consumidor em relação aos métodos tradicionais, como o boleto bancário, por exemplo”, comentou Paulina Dias.
Apesar da diminuição no faturamento total, as expectativas do e-commerce seguem positivas. Os números indicam que o número de pedidos segue crescendo. O que vem travando uma maior expansão é o momento economicamente delicado que nosso país vem passando.
Entretanto, com um cenário favorável, a tendência é de que, os números aumentem exponencialmente.
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